Glúteos Femininos
Glúteos Femininos – anteriormente escrevemos sobre gluteoplastia no sentido mais amplo. Contudo, hoje falaremos sobre esse procedimento através de um ponto de vista mais técnico e estético sempre baseados na literatura médica disponível.
Antropologia Glútea
A biologia evolutiva sugere que a figura de uma ampulheta, cintura estreita e nádegas cheias, está associado ao potencial reprodutivo feminino e a saúde física em diferentes culturas, gerações e etnias. Nesse sentido, nádegas arredondadas e bem projetadas tendem a indicar juventude ao fornecer uma relação indireta do tamanho da pelve e, portanto, da fertilidade.
Atualidade – Glúteos Femininos
Atualmente, as nádegas ainda desempenham um papel de destaque no erotismo, na sexualidade e na atração física. No entanto, não existe uma forma glútea ideal, universalmente aceita. Além disso, há escolhas diferentes entre culturas e etnias, tanto em tamanho como em forma. Porém, existe a preferência por nádegas com contornos arredondados e suaves.

Só para ilustrar, marcos musculares e as zonas verde e vermelha. A zona verde é compreendida entre o ponto de recuo máximo e a crista ilíaca. A zona vermelha fica entre a borda lateral e superior da depressão trocantérica. A depressão trocantérica é uma área para enxerto de gordura na mulher quando é visível (azul).
Anatomia para melhor formato dos Glúteos Femininos
Região abaixo dos glúteos
A área glútea inferior é dividida em quatro zonas traçando uma linha vertical a partir do centro do glúteo e uma linha horizontal que cruza através da prega infraglútea:
- Zona 1, região glútea interna inferior: forma um ângulo agudo em uma nádega esteticamente agradável, como afirma Mendieta em sua classificação das nádegas femininas;
- Zona 2, a área glútea externa inferior: É a transição entre a perna lateral e a nádega. Dessa maneira, necessita uma transição suave;
- Zona 3, parte interna da coxa;
- Zona 4, parte externa da coxa: estende-se desde a porção lateral das nádegas. Desse modo, requer profundidade na lipoaspiração para remover a gordura extra que deforma os quadris.

Só para ilustrar, zonas na região glútea inferior: 1 interna inferior (azul claro), 2 externa inferior (amarelo), 3 interna da coxa
(roxo), 4 parte externa da coxa (vermelho). As áreas coloridas delimitam os espaços negativos para uma lipoaspiração livre e suave. O retângulo vermelho interno da coxa mostra a zona de adesão onde lipoaspiração é proibida.
Dessa forma, o quadrante interno inferior contribui para a borda interna inferior das nádegas. Assim, essa borda forma um ângulo que determina o grau de redondeza do glúteo. A saber, esse ângulo deve ser agudo, a fim de fornecer uma aparência jovial.

Por exemplo, ângulo interno da nádega. (a) O ângulo ideal deve ser agudo. (b) Observe os resultados da extração do lado esquerdo por lipoaspiração apenas (em azul) versus o lado direito (intocado). Esta técnica é descrita por Mendieta.
Região Glútea em Si
A região glútea é dividida em terços horizontais.

Só para ilustrar todas as marcações nos glúteos e
área periglútea. Observe as marcações da área glútea média para enxerto de gordura intramuscular (rosa).
Portanto, o terço intermediário deve projetar mais, enquanto os terços superior e inferior são zonas de transição. Assim, a parte superior e a inferior passam por vários graus de lipoaspiração, enquanto o terço médio recebe enxerto de gordura para melhorar a projeção.

Por exemplo, paciente do sexo feminino, 28 anos, pré-operatório (a) e pós-operatório de 4 anos (b). 500 ml foram enxertados em cada lado

Por exemplo, paciente do sexo feminino, 20 anos, pré-operatório (a) e pós-operatório de 1 ano (b). 400 ml foram enxertados em cada lado
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Referência:
* Todas as imagens foram retiradas do artigo referenciado acima.
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