Tratamento da Ginecomastia
Tratamento da Ginecomastia, mas o que é ginecomastia? É uma condição benigna do homem por causa do crescimento excessivo do tecido mamário. No entanto, ela é diferente da pseudoginecomastia, que é basicamente o aumento de gordura na mama por sobrepeso ou mesmo a obesidade do paciente.
Desse modo, o desenvolvimento do músculo peitoral e de sua forma estão fortemente correlacionados aos padrões estéticos masculinos, razão pela qual o número de pacientes que solicitam melhoria do peitoral por meio da lipoaspiração vem aumentando nas últimas décadas.
Anatomia e Anatomia Artística no Tratamento da Ginecomastia
Nas últimas décadas, pesquisas na população em geral e postagens nas redes sociais sugerem que o torso bem desenvolvido é uma das principais características estéticas da beleza masculina.
Nesse sentido, o músculo peitoral divide-se em superior (maior volume) e em inferior, e ao redor existem cinco áreas “vazias” (espaços negativos) que melhoram ainda mais a projeção e definição do tórax masculino: o triângulo subclavicular, o triângulo peitoral-latíssimo, a linha peitoral, o triângulo subpeitoral, o losango xifóide e o triângulo de ressecção peitoral.
Vídeo Explicativo
Técnica Cirúrgica no Tratamento da Ginecomastia (Incisão Ômega Invertida + Lipoescultura de Definição)
Marcações I
Usa-se um código de cores para as marcações com o objetivo de facilitar o reconhecimento intraoperatório de todas as zonas discutidas. Na posição de pé, primeiro marca-se depósitos de gordura visíveis para a lipoaspiração profunda. A seguir, divide-se o músculo peitoral em polos superior e inferior, e marca-se as depressões ou as áreas que faltam projeção (por exemplo, o polo superior), que poderá precisar de enxerto de gordura.
Marcações II
Dessa maneira, desenha-se a anatomia da superfície com as diferentes áreas para a lipoescultura superficial, que são delineadas pelos espaços negativos (concavidades a serem realizadas para realçar a aparência muscular) ao redor do peitoral.
Portanto, marca-se todo o botão da glândula e sua área, além dos limites do músculo peitoral para extração seletiva por ressecção aberta e/ou lipoaspiração.
Etapa 1: Infiltração e Emulsificação no Tratamento da Ginecomastia
Sob anestesia geral, realiza-se incisões de (5 mm) sobre vincos anatômicos para acesso (incisão mamilar, dobras axilares anteriores e umbigo). Assim, usa-se solução tumescente para infiltração com 1000 cc de solução salina normal, 50 cc de 1% lidocaína e 1 ampola de epinefrina 1:1000.
Logo, iniciamos na camada profunda seguida da camada superficial. A saber, esperamos 5 minutos para que a solução se distribua e ocorra vasoconstrição.
Etapa 2: Lipoaspiração no Tratamento da Ginecomastia
Realiza-se a aspiração de gordura profunda sobre a área subpeitoral, a área triangular lateral ao músculo, a área da gordura axilar, a área superior da borda lateral do peitoral abaixo da clavícula e o músculo deltóide.
Assim, alcança-se a camada superficial (escultura artística da linha inferior ao músculo peitoral horizontal) por aspiração com os braços completamente aduzidos para evitar resultados não naturais, porque a abdução do braço inclina a borda inferior do músculo peitoral.
Etapa 3: Ressecção da Ginecomastia e Enxerto de Gordura
A decisão sobre ressecção aberta versus lipoaspiração é feita no intraoperatório. Dessa forma, realiza-se a lipoaspiração profunda com uma cânula tipo cesta de 4 mm sobre o triângulo de ressecção em pacientes obesos ou quando a ginecomastia está presente (antes ressecção aberta), às vezes estendendo-se até os limites da área gordurosa além do músculo peitoral.
Logo, se o tecido glandular excessivo permanecer, uma incisão em forma de ômega invertida é estendida ao redor do mamilo. Assim, dissecamos a massa glandular da mama em quadrantes para facilitar a remoção. O botão superficial é então puxado para fora através da incisão, garantindo extração completa.
Enxerto de Gordura no Tratamento da Ginecomastia
A gordura é coletada usando uma cânula de 4 mm e um frasco vazio e estéril. Dessa maneira, usamos a decantação para separar células adiposas da solução salina e detritos. A relação entre a lipoenxertia intramuscular e subpeitoral é de aproximadamente 2:1.
Nesse sentido, na maioria dos casos, coloca-se o enxerto no polo superior para aumentar a projeção muscular. A saber, normalmente não enxertamos o polo inferior, para evitar uma aparência “glandular” no paciente atlético. Contudo, isso pode ser feito no paciente magro, caso necessário.
Casos – Tratamento da Ginecomastia
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Até a próxima!
Referência:
*Todas as imagens foram retiradas do artigo referenciado acima.
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