Anatomia da “Olheira”
Anatomia da “Olheira” – O sulco nasojugal, comumente conhecido como OLHEIRA, é um sulco cutâneo distinto que vai do canto medial do olho até aproximadamente a linha pupilar medial e se torna progressivamente mais proeminente com o envelhecimento.
Sulcos da Olheira
Nesse sentido, estendendo lateralmente deste ponto (linha pupilar medial) existe o sulco palpebro-malar. Dessa forma, com o envelhecimento progressivo, essas duas ranhuras se conectam para tornar-se um sulco contínuo que demarca nitidamente a protuberância da gordura orbital (acima), da região malar (abaixo). Logo, esse sulco é comumente conhecido como junção palpebro-malar.
Olheiras
Em suma, a depressão desse sulco (olheira) é uma preocupação estética tão importante que é uma das mais discutidas em cirurgia estética facial. A saber, a famosa marca de olheira é uma das principais queixas dos pacientes.
Portanto, o sulco não é exclusivamente uma característica do envelhecimento, ele pode ser visto em alguns jovens. No entanto, torna-se mais pronunciado com a idade, e quando totalmente manifestado, é considerado como uma deformidade.
Assim, a fim de identificar porque se forma o sulco da olheira realizou-se um estudo em cadáveres com o objetivo de conhecer a estrutura responsável pela sua formação.
Ligamento da Olheira
Desse modo, esse estudo demonstrou que há um verdadeiro ligamento osteocutâneo, denominado ligamento lacrimal, que surge da maxila e se insere na pele ao longo da localização exata da depressão da olheira.
Conclusões
As conclusões desse estudo foram: em primeiro lugar, a descoberta de um verdadeiro ligamento osteocutâneo, denominado ligamento lacrimal (tear trought), que existe na região suborbital medial da maxila, estendendo-se do nível da inserção do tendão cantal medial, imediatamente inferior à crista lacrimal anterior, aproximadamente à linha medial da pupila.
O tear trought
Segundo, o ligamento lacrimal (tear trought), é o principal fator etiológico responsável pela deformidade da olheira. E terceiro, o ligamento lacrimal (tear trought) é contínuo lateralmente com o ligamento retentor orbicular. Assim, forma-se a base anatômica para a manifestação clínica de uma junção palpebro-malar (aquela continuação da olheira para a lateral) vista como envelhecimento.
Finalmente, a ruptura do ligamento tem um impacto profundo nos procedimentos que são projetados para melhorar a depressão da olheira e elevar a região malar. Dessa maneira, este deve ser liberado completamente como um primeiro passo para eliminar a depressão lacrimal. Além disso, para elevar a região malar, o ligamento retentor orbicular deve ser liberado completamente para efetuar a elevação de toda a bochecha.
Então, suas olheiras incomodam você? Não esqueça de deixar a sua opinião nos comentários!
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Referência:
* Todas as imagens foram retiradas do artigo referenciado acima.
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