Abdominoplastia Reversa
Abdominoplastia Reversa, você conhece essa modalidade? No post de hoje, falaremos sobre ela!
Abdominoplastia reversa deve ser considerada uma opção terapêutica para tratar, por meio de incisões inframamárias, deformidades abdominais na porção supraumbilical. Assim, a extensão da cicatriz inframamária e a amplitude da dissecção são determinadas pela intensidade das deformidades supraumbilicais.
Seleção de Pacientes para a Abdominoplastia Reversa
Em resumo, indica-se essa técnica, principalmente, para pacientes com queixa de flacidez da pele predominantemente no abdômen superior e para pacientes que terão excesso de pele e flacidez após a lipoaspiração.
Cicatrizes
Pacientes com cicatrizes inframamárias prévias favorecem a indicação dessa técnica, principalmente se as cicatrizes forem extensas e unificadas ou quase unificando na linha média. Da mesma forma, seios com bases largas, mesmo sem incisões anteriores, favorecem a utilização dessa técnica, pois ela tende a esconder melhor a cicatriz. Além disso, também indica-se essa técnica para pacientes que se submeteram a abdominoplastia no passado e obtiveram resultados insatisfatórios.
Contraindicação da Abdominoplastia Reversa
De tal modo, contraindica-se essa técnica em pacientes com história prévia de queloide ou cicatriz hipertrófica, principalmente nos casos que requerem unificação da cicatriz na linha média.
Técnica Cirúrgica da Abdominoplastia Reversa
Em suma, as marcações pré-operatórias são feitas com a paciente na posição ortostática, realizando tração superior da pele do abdome em direção aos seios, determinando a quantidade de pele que será ressecada. Consequentemente, neste momento, são definidas a extensão da cicatriz inframamária e a eventual necessidade de unificar as cicatrizes na linha média, para que as pacientes possam ser divididas em um dos dois grupos.
Grupo 1
No Grupo 1, grandes quantidades de pele a serem ressecadas requerem unificação da incisão na linha média. Assim, em relação à extensão inferior da dissecção do retalho, o limite deve ser a cicatriz umbilical, com um túnel em forma de U único.
Grupo 2
No Grupo 2, as pacientes têm pouca ou moderada flacidez da pele supraumbilical e sem diástase da parede abdominal. Dessa maneira, a incisão limita-se às regiões inframamárias, sem unificação na linha média. Logo, realiza-se a dissecção por meio de dois túneis oblíquos em direção à cicatriz umbilical. Nesse sentido, determina-se a largura de cada túnel pela largura dos seios, e cada túnel se junta na porção contralateral a meio caminho entre as mamas e a cicatriz umbilical.
Segredo são as Suturas de Tensão Progressiva
Após o descolamento do retalho realiza-se a plicatura dos músculos reto-abdominais de acordo com cada caso. A seguir, realiza-se as suturas de tensão progressiva e contínua em direção à incisão inframamária.
Nas pacientes do Grupo 1, realiza-se a tração superior do retalho com três a cinco linhas de suturas paralelas, porque as dissecções são amplas e o retalho de pele é pesado, exigindo forte fixação. Nas pacientes do Grupo 2, dois retalhos menores e mais leves são produzidos, então geralmente fazemos duas linhas de tração em cada túnel.
Abdominoplastia Reversa Tensionada
Logo, a abdominoplastia reversa tensionada é uma técnica fácil que pode apresentar bons resultados estéticos em casos de flacidez abdominal predominantemente na porção supraumbilical. Assim, a sutura contínua oferece redução na duração da cirurgia, e ao seguir as linhas de sutura pré-marcadas, é possível determinar um melhor equilíbrio na distribuição de forças de tensão. Por fim, deve-se considerar essa técnica em casos que as abdominoplastias convencionais não resultariam em um adequado efeito estético e, se cuidadosamente indicada, é uma opção importante entre as possibilidades cirúrgicas para correções na região abdominal.
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Referência:
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